“Pois os que desempenharem bem o diaconato
alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo
Jesus” (1 Timóteo 3.13).
Olá, querido(a)
diácono/diaconisa batista brasileiro(a)!
Meu nome
é Roberlan Julião e no programa “Batistas
em Pauta” de 13/11/2023, falei do meu livro “O Diácono Gente Boa”, abordando os desafios que surgem quando a
igreja escolhe diáconos que não estão motivados pelo serviço, mas pelo poder.
Diáconos que querem liderar a igreja e o pastor geralmente não são
bem-sucedidos em suas funções. Por outro lado, diáconos que servem com amor são
mais propensos a serem bem-sucedidos no pastorado, caso sejam chamados por
Deus.
Mas, o caminho para se
tornar pastor batista é desafiador. O primeiro passo é obter o reconhecimento e
o apoio do seu pastor e da sua igreja. A qual deve recomendá-lo ao seminário,
onde você precisa ser aprovado. Após concluir seus estudos, você vai se
submeter a um concílio. Caso o seu pastor considere que você ainda não está
preparado, ele pode optar por descontinuar o processo. Se o pastor desejar
recomendá-lo, mas a igreja mostrar hesitação, isso pode levar a um impasse.
Durante o concílio, ainda
há um exame a ser superado. Se, por exemplo, o examinador for calvinista e você
não, ou se ele for favorável ao pastorado feminino e você contrário, isso
talvez gere desconforto. Uma vez aprovado, há exigências para se filiar à ordem
dos pastores. Depois disso, você ainda vai se submeter a uma sucessão pastoral
de uma igreja, o que é um desafio. Mesmo que você tenha muitas habilidades, ao
assumir o ministério daquela igreja, ainda terá de conquistar a confiança das
pessoas para então liderá-las.
Diante disso, alguns podem pensar: “Que coisa! Isso parece ser um processo longo e
complexo! No entanto, se eu simplesmente cumprir requisitos básicos e responder
a algumas perguntas, também posso me tornar um oficial da igreja”. Portanto,
uma pessoa que não está disposta a servir pode, pelo menos, evitar um processo
de avaliação bem mais longo e um pouco mais difícil.
A ideia
principal do livro é a seguinte: se você se sente vocacionado para ser diácono,
ótimo. No entanto, se você está exercendo inadequadamente este papel e percebe
que não é o seu verdadeiro desejo, meu livro pode ajudá-lo a pensar sobre isso.
Se você não tiver certeza, considere outros ministérios possíveis, à luz da
Bíblia, sob a direção do Espírito e com orientação pastoral.
Infelizmente,
algumas pessoas podem ter uma visão equivocada do que significa ser diácono,
atuando em desacordo com o que a Bíblia ensina. Portanto, meu livro é um
incentivo à reflexão e ao autoconhecimento. Pois, se você foi chamado para o
ministério pastoral, seja um pastor idôneo. Se você é vocacionado para o
ministério diaconal, seja um diácono exemplar!
E assim concluo minha resposta à pergunta sobre as minhas motivações para escrever sobre
o verdadeiro diaconato.
O que você achou do meu texto?
Você se identificou com alguma
parte dele?
Categoria:
Noticias Diaconal
Postado em:
08/12/2023 - 16:03