“Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros...” (1 Pedro 4.10).
Olá! Sou Roberlan Julião, autor do livro “O Diácono Gente Boa”. Fui
entrevistado pelo jornalista Estevão Júlio, no programa Batistas em Pauta, da
Rede 3.16, e quero compartilhar com você a primeira parte da minha resposta
à pergunta inicial, sobre as minhas motivações para escrever esse livro.
Vivi diversas experiências com diáconos, algumas positivas e outras nem tanto.
Vi pastores compartilhando momentos gratificantes com diáconos, mas
também presenciei situações lamentáveis. Diante disso, concluo que certas
atitudes tão negativas só podem ser fruto de puro desconhecimento. Assim,
comecei a estudar mais a respeito do tema.
Não sei se a igreja atual compreende bem o diaconato. Talvez seja por
algumas dificuldades de adaptação ao ritmo acelerado de nossa época, pois
venho de um tempo em que o dicionário era uma referência mais sólida. Ainda
hoje, quando me deparo com uma palavra desconhecida, recorro ao dicionário
para compreender seu significado.
Atualmente, enfrento certa dificuldade com a situação em que uma palavra
adquire um novo significado, apesar de sua definição no dicionário. No entanto,
para que haja um diálogo efetivo, é crucial definir os termos utilizados na
conversa. Assim, quando a outra pessoa se depara com um termo específico,
ela compreende exatamente o que essa palavra representa naquele contexto.
Diante disso, fica a pergunta: o que é ser um diácono para o crente de hoje?
Produzi esta obra para dialogar com indivíduos que, apesar de suas boas
intenções, podem estar equivocados. Ou talvez com aqueles que, embora
tenham uma determinada intenção, estão na função errada. Diante dessa
realidade, percebi a necessidade de esclarecer certos pontos, tanto para mim
quanto para qualquer outra pessoa que possa precisar.
Em minha experiência pastoral, observei que existem indivíduos com uma
vocação claramente perceptível. Mas, devido ao que viram na igreja, essas
pessoas acreditam que o diaconato não é adequado para elas. Isso é
desolador, pois percebo que essa gente é perfeita para o ministério diaconal!
Em contraste, noto que há membros que aspiram ao diaconato apenas com o
objetivo de alcançar uma posição de destaque.
E assim resumo a primeira parte da minha resposta: escrevi o livro “O Diácono
Gente Boa” a fim de promover o verdadeiro diaconato, que é um ministério de
serviço, apoio e ajuda.
Desejo que os pastores valorizem os diáconos, mesmo que tenham sido
feridos por supostos diáconos – os quais, embora possuam a credencial e
gostem de ser chamados de diáconos, não cumprem o seu papel. Também
peço que os diáconos valorizem o seu próprio ministério, respeitando seus
presidentes, colaborando com seus pares e servindo à igreja de Deus.
Acredito que, à medida que os oficiais da igreja valorizarem o verdadeiro
diaconato, a membresia da igreja e toda a liderança também o respeitarão.
Concorda comigo ou discorda de mim?
Em quê e por quê?
Categoria:
Noticias Diaconal
Postado em:
08/12/2023 - 16:02