Vivemos numa época
em que um jogador de futebol é frequentemente visto com mais importância que um
coletor de lixo. No entanto, a sociedade consegue funcionar sem jogadores de
futebol, mas não sem coletores de lixo. Meu filho, por exemplo, aguarda o caminhão
de lixo passar todas as manhãs antes de ir à escola, pois ele gosta de
cumprimentar aqueles trabalhadores. Certo dia, eu disse a eles que meu filho
admira o trabalho deles. Vi um sentimento de valorização em seus rostos.
Atualmente, muitos
confundem ser popular com ter importância. Chegamos a um ponto onde algumas
pessoas estão dispostas a comprometer sua integridade por um período transitório
de sucesso na terra. Se uma pessoa tem consciência do seu valor e da sua importância,
ela não precisa prejudicar os outros para alcançar uma posição de destaque.
Quero
fazer menção ao capítulo 3 do meu livro, conhecido de boa parte dos diáconos
batistas brasileiros, que vai ao encontro do que comentei há pouco. O referido
capítulo diz que o “Diácono Gente Boa” restaura a comunhão, atende necessidades
e desimpede apascentadores (Atos 6.1,2,7). Então, fica a dica para você,
diácono que está lendo este texto, e para você, pastor, que deseja ver seus
diáconos sendo cada vez mais “gente boa”, no exercício do ministério e no
relacionamento com o pastor e com a membresia.
No
capítulo 4, apresento três características que todo “Diácono Gente Boa” precisa
ter. Gostaria de compartilhar e explicar o motivo de cada uma dessas três
características: bom testemunho, cheios do Espírito e
de sabedoria. (Atos 6.3).
Baseado no
texto bíblico acima, percebemos que o diácono é alguém que não contribui para o
problema, mas ajuda a resolvê-lo. Então, você percebe que na origem deste
ofício, segundo Atos 6, a ideia é essa.
Diante desse
caso, observe bem: qual pastor não gostaria de estar cercado de alguém que
ajuda a resolver problemas? Imagine o seguinte: você prega de vez em quando e
sabe que há uma diferença entre o que você queria falar, o que sai da sua boca
e o que o outro ouve. Em situações do tipo, como é bom contar com um diácono
que desfaz mal-entendidos! São coisas que podemos fazer para promover a paz, em
vez de jogar gasolina no fogo.
Você já refletiu
sobre o papel do diácono em sua comunidade, como alguém que resolve problemas,
restaura a comunhão e atende necessidades, valorizando cada pessoa?
O Diácono gente boa é solução, não problema.
Categoria:
Noticias Diaconal
Postado em:
30/03/2024 - 14:01