“... não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gálatas 5.13)."
Olá, prezado(a) diácono/diaconisa gente boa!
No livro “Túnica Inconsútil”, o meu falecido e muito querido professor João Falcão Sobrinho fala sobre o diaconato, chegando a dizer que o diácono é um criado, um servente, um atendente, aquele que executa ordens. Uma pessoa que está buscando posição de poder e destaque se olhasse para o ministério diaconal dessa forma, diria: “Isso não é para mim”.
Quem compreende que ser diácono é ser um criado (palavra muito mais contundente que auxiliar de serviços gerais) não se sentirá ofendido pelo pastor lhe dar uma orientação. Não se sentirá diminuído por acatar a autoridade do seu pastor. Nem se sentirá inferior ao servir um irmão que trabalha na feira, mesmo sendo gerente de banco.
Na hora de servir aquele irmão, essa pessoa não se sentirá inferior ao ministrar a um analfabeto, mesmo tendo pós-doutorado. Aquele irmão que é juiz federal não verá dificuldades em lavar um banheiro para que a balconista possa usar. Por quê? Porque essa pessoa não depende desses elementos externos, pois quem vive não é mais ela, mas é Cristo através dela.
O diácono e a diaconisa gente boa são aquelas pessoas que decidem; que resolvem!
Para ilustrar o que eu quero dizer, vou contar uma história. A capa do meu livro, “O Diácono Gente Boa”, despertou o interesse de muitos irmãos por camisetas. Os quais me perguntavam: “Pastor, qual é o valor da camiseta?” Eu respondia: “Não, eu só vendo o livro”. “Mas e a camiseta?”. Diante de tanta insistência, eu falei o preço, procurei uma fábrica de camisetas e comecei a comercializar. A camiseta tem na frente a frase “Diácono Gente Boa” e atrás tem “Posso ajudar?”.
Qual é o papel de um diácono e uma diaconisa? Eu me lembro de um tempo em que os diáconos gostavam de usar um distintivo dizendo que eram diáconos. Agora, considere isto, se você nunca participou de um culto. Caso veja um distintivo com a palavra “diácono”, isso provavelmente não significará nada para você.
Em minha percepção, o diácono era o segundo mais importante na igreja, depois do pastor e a diaconisa, por sua vez, era quem se preocupava com o comprimento da saia das jovens. Há quase trinta anos, um diácono amigável colocava uma cadeira no pátio da igreja para a minha noiva (agora minha esposa). Ela usava calças por causa do seu trabalho, e assim podia participar do culto.
Portanto, a palavra “diácono” pode não ser clara para muitos, mas quando alguém vê “eu posso ajudar” nas costas da camiseta de um indivíduo, pensa: “Essa pessoa é quem pode responder minha pergunta. Ela vai me dizer onde está o banheiro, vai me explicar isso e aquilo”. O pastor sabe que pode contar quem age como um auxiliar de serviços gerais.
Você está pronto para servir como um diácono, colocando os outros antes de si mesmo, independentemente do seu status ou posição social?
Seja franco consigo mesmo!
Categoria:
Noticias
Postado em:
05/02/2024 - 12:10