“Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão
bem-sucedidos” (Provérbios
16.3).
Olá, prezado(a)
diácono/diaconisa gente boa!
No
programa “Batistas em Pauta”, da Convenção Batista Brasileira, falei com o
jornalista Estevão Júlio, conforme destaquei no livro “O Diácono Gente Boa”, o diaconato não é uma posição de
poder, mas sim uma responsabilidade de servir. Quando há algo a ser feito, o
diácono está sempre pronto para atender.
Infelizmente, pode haver
pessoas que buscam o diaconato com uma suposta sede de poder. Isso pode gerar
uma percepção negativa do papel do diácono, fazendo com que as pessoas se
sintam receosas ao ouvir falar de um diácono ou diaconisa em sua igreja. Muitas
vezes, a primeira imagem que vem à mente desses membros é a de uma pessoa
severa.
É lamentável que não
ouçamos falar com frequência de um diácono que é uma pessoa gentil, que se
senta para conversar com os jovens, que dá orientações e ajuda as pessoas como
deveria. Em essência, o diácono é uma pessoa pronta para servir a comunidade.
Com base nesse princípio,
vamos avançar um pouco para o Capítulo Dois do livro. Entendo que o título pode
ter causado surpresa inicialmente. No livro, menciono que o diácono é um
“auxiliar de serviços gerais”. Quero deixar claro que não há nada de errado
nisso. Infelizmente, as pessoas tendem a ter uma visão pejorativa dessa
profissão. Então, por que o diácono seria um “auxiliar de serviços gerais” e
por que ele deve se ver dessa forma?
Vivemos em uma época onde um jogador de futebol é
frequentemente visto como mais importante do que um coletor de lixo. No
entanto, a sociedade consegue funcionar sem jogadores de futebol, mas não sem
coletores de lixo. Meu filho, por exemplo, aguarda o caminhão de lixo passar
todas as manhãs antes de ir para a escola, pois ele gosta de cumprimentar os
trabalhadores. Eu disse aos trabalhadores que meu filho admira o trabalho
deles. Isso trouxe um sentimento de valorização em seus rostos.
Percebo que as pessoas atualmente confundem “ser
importante” com “ter importância”. Ser importante tem mais a ver com
popularidade, status e posição social. Por outro lado, “ter importância” está mais relacionado ao valor essencial
de uma pessoa, sua contribuição significativa para a sociedade, ou o impacto
positivo que ela tem na vida dos outros. Isso é mais duradouro e não depende da
validação externa.
Chegamos a um ponto onde algumas pessoas estão
dispostas a comprometer sua integridade por um período transitório de sucesso
na terra. No entanto, se uma pessoa tem consciência de seu valor e importância,
ela não precisa prejudicar os outros para alcançar uma posição de destaque.
E você, está disposto a servir com humildade e integridade, reconhecendo
a verdadeira importância do diaconato, independentemente do status ou da
popularidade? Quais são as ações concretas que você planeja tomar para servir
com humildade e integridade em sua comunidade?
Categoria:
Noticias Diaconal
Postado em:
20/01/2024 - 10:27